Parece incrível mas já passaram dois anos desde que andei por aqui a magicar neste blogue. Chamem-me os nomes que quiserem, mas foram mesmo tempos de preguiça e falta de pachorra.
Passado algum tempo pelos interiores de Angola, caímos num certo estado de insanidade mental e a cabeça deixa de pensar devidamente. Parece que, com tanta coisa fenomenal e ao mesmo tempo absurda, o sentido da visão se enche demasiado, criando um desiquilíbrio e fazendo com que o nosso raciocínio caia num estranho estado de indolência.
Valeram as viagens que fiz por grande parte das terras de Angola e ao parque natural do Etocha na Namíbia. De facto, África é um território único que para se compreender é preciso utilizar todos os sentidos e onde a natureza não se cansa de nos impressionar. O certo, é que vi muito pouco, pois muito mais há para ver e muito mais, ainda, eu gostaria de ter visto.
Agora, já por cá na terrinha, há que iniciar uma nova fase. Não sei, ainda, para onde vou ou se fico. Há que ter calma, pois conseguimos sempre descobrir um caminho.
Vamos ver se agora não fico mais dois anos sem passar por aqui.
A casita onde ficava quando me deslocava a Luanda
O pôr do sol na ilha de Luanda, na minha primeira ida á praia
O embondeiro, perto de Catete, nas viagens entre N`dalatando e Luanda
Vista geral de N`dalatando, onde vivi mais de dois anitos
Vista da praia de Sangano, onde comi uma lagostazita
Vista da Baía Azul, perto de Benguela
Praça em Saurimo, toda arranjadinha, o que é raro
Vista do Cristo Rei no Lubango, a caminho da Namíbia
Perto do Cubal, entre Benguela e o Huambo
No alto das pedras negras, ao cair do dia
Aldeia na picada entre Dala e Muconda, perto da fronteira Leste de Angola
Elefante no parque da Kissama, a sul de Luanda
Girafas no parque da Kissama
Tanques de guerra abandonados, junto á barragem de Cambambe
Comunicado do PS de 1993
Há 7 anos